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Ele voltou! Ele triunfou!

Um "sumiu" e reapareceu. Outro está mais em evidência que qualquer um. Francis Ford Coppola e Roger Federer me animam.


Francis Ford Coppola


10 anos de "O homem que fazia chover", 15 anos de "Drácula de Bram Stoker", 20 anos de "Jardins de Pedra", 28 anos de "Apocalipse Now" e 35 anos do primeiro "O Poderoso Chefão". Alguém aí acha que eu senti falta dele? Senti sim. Senti falta até do Francis Ford Coppola menos genial (como se isso fosse possível) de "Peggy Sue".


Ainda tenho claro na memória o entardecer em que entrei sozinha no cinema Bristol, na Porto alegre dos 80´s, para assistir e me acabar chorando com "The Outsiders", um dos filmes que mais me emocionaram na vida, crônica perfeita das impossibilidades, baseada na obra da escritora então completamentamente em moda Susan E. Hinton, com quem Coppola também se associaria para "Rumble Fish", outro espetáculo de filme (a clássica sequência do aquário colorido no cenário P&B).


Todo este tempo depois e ele volta a filmar. E mais! Promete um filme por ano. Mal vejo a hora de assistir "Youth Without Youth", nova imersão de Coppola no universáo literário, desta vez no conto do escritor romeno Mircea Eliade.


Outro que me preenche os olhos, não nas telas mas sim nas quadras de tênis, é Roger Federer. Ele é tão bom, tão bom, que está em voga torcer contra ele. Falar mal dele. Jogar urucubaca nele. Criticam porque pagou 700 dólares para cortar o cabelo, porque namora a gordinha Mirka Vavrinec, porque anda pra cima e pra baixo com Anne Wintour (A Diabo Veste Prada em pessoa), porque não vibra em quadra... enfim... não suportam mais ver Federer vencer.


Federer, Mirka e Anne


Eu não! Reconheço a beleza de uma partida equilibrada e disputada, mas já que a extrema superioridade de Federer não permite isso com frequência, deleito-me vendo a encarnação do que pode ser o mais próximo da perfeição em tênis. Se alguém criasse um manual virtual dos fundamentos do tênis, precisaria muito pouco efeito para melhorar as jogadas de Federer. Ele é o manual. E eu gosto dele porque eu gosto de tênis.


Isso sem falar que ele é um dos raros esportistas da  atualidade que sabem trajar algo além de uma bermuda ou agasalho. Em quadra ou fora dela.