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Meu último "casamento"  terminou e fiquei com um problema. Para sair da minha nova casa em direção ao trabalho precisava passar na casa antiga. Inicialmente isso não me agradava pois, pensava eu, poderia dar a impressão de estar fiscalizando e, pior, me faria lembrar diariamente do quanto eu "era feliz".

Então, para evitar tudo isso, eu fazia um desvio muito desconfortável para chegar na agência. Felizmente durou pouco. Sequer uma semana. Logo me dei conta que lembrar todo dia de mudar o trajeto natural era tão desgastante quanto passar na frente do velho prédio. E já que não havia mais relação alguma, o que pensassem ou deixassem de pensar de mim não mudaria o inexorável fato de que estava mesmo tudo acabado.

E voltei ao trajeto mais rápido e tranquilo. E logo nem mais espichava o olho para aquela sacada do nono andar.

As conexões que nossa mente faz. Lembrei disso ao observar pessoas no twitter apontando para postagens alheias com desdém.

A energia que gastam reclamando do que o outro escreve é muito maior do que gastariam  simplesmente dando unfollow ou ignorando. Mas gente tem que reclamar ou sofrer, né?

Jornalista, técnico, sociólogo, empresário, sindicalista... o que for, publica artigo em qualquer meio. Artigos, sabemos, expressam opinião. Publicado o texto, opinativo, pois, chegam as considerações dos leitores.

Engraçado que, seja o autor de direita, esquerda, meia-volta-volver, o pobre diabo que ousar discordar dele receberá a pecha de "reacionário". E bradará, o escriba, pelo direito de manifestar seu pensamento livremente. O que de fato lhe cabe.

Estranho, contudo, que este mesmo direito o articulista não reconheça aos leitores. Ora, se eu escrevo e publico (torno público), coloco-me vulnerável a todo tipo de resposta.

Por anos não mantive em meu blog a opção "comentário". No alto da página até ostentava a seguinte pérola: "Sem comentários. Se quisesse debate criaria um fórum, nao um blog".

É no que acredito.

Então, se seu portal, blog, site ou espaço em rede social oferece a oportunidade de feedback, aguente. Não diminua a opinião alheia. Ela pode ser tosca mas afinal... liberdade de opinião e expressão não são prerrogativas suas.

E como sempre digo: quer anonimato vá ser bancário. Eu sei que só escreve e publica quem quer ser amado mas não é isso, necessariamente, o que acontece.

Moro longe do centro da cidade. Daqui ao trabalho, cinema, shopping etc são uns 12 quilometros, longe para o padrão Curitibano. Se esqueço de comprar pão é uma chatice voltar até o mercado mais próximo. As pessoas têm preguiça de me visitar e algumas vezes tenho preguiça de sair.

Mas tomar café da manhã e ver da janela esta cena compensa tudo.

Entre outras coisas mais, claro.

 

13 anos multiplicados por 3 (aniversário, natal e dia dos namorados). 39 presentes que eu jamais consegui entregar no dia, sempre me antecipando sob a justificativa de que se você pode ser feliz antes, pra que postergar?

Desta vez não. Me controlarei.

A duras penas mas me conterei.

x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x

Não me contive. agora são 11h18min do dia 31/08 e entreguei o presente. Sou uma mau caráter mesmo.

Conversando com minha velha amiga Juliana sobre novas perspectivas amorosas que surgem para ela. Juju, animada, conta maravilhas do seu novo alvo de interesse.

Márcia Mendes Ribeiro diz
Ahhhhhh eu já me animo. Adoro o amor. Amo o amor, a paixão, o tesão...
Ju diz
I know!
Márcia Mendes Ribeiro diz
Pena que tudo isso implica em ter um outro rsrsrsrs
Ju diz
Pois , mas tudo bem, temos que tentar
Márcia Mendes Ribeiro diz
É... ônus

Nada como um "quentor" neste inverno que inicia. Amor, lareira, vinho, sopinha, chocolate, cobertor...

A vida não me é ruim e se tem coisa que não sou é ingrata do tipo que fala "era feliz e não sabia".

Eu sei sim!