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Tudo bem se "todo mundo" conhecia isso e só eu que não... mas fiquei absurdamente surpresa com o que "descobri" em pleno Grand Central  Terminal, em Nova York, uma das mais movimentadas e famosas estações de trens e metrô do mundo.

Pois lá, subindo um elevador direto ao quarto andar, encontrei o Vanderbilt Tennis Club, conjunto composto por uma quadra de tênis para jogos e aulas e mais duas para treinamentos, com canhões lançadores e gravação do seu jogo para posterior análise em slow motion.

Fiquei imaginando uma coisa destas na Estação da Luz, no Mercado Municipal de Curitiba... sei lá. Que delícia.

 

Meu último "casamento"  terminou e fiquei com um problema. Para sair da minha nova casa em direção ao trabalho precisava passar na casa antiga. Inicialmente isso não me agradava pois, pensava eu, poderia dar a impressão de estar fiscalizando e, pior, me faria lembrar diariamente do quanto eu "era feliz".

Então, para evitar tudo isso, eu fazia um desvio muito desconfortável para chegar na agência. Felizmente durou pouco. Sequer uma semana. Logo me dei conta que lembrar todo dia de mudar o trajeto natural era tão desgastante quanto passar na frente do velho prédio. E já que não havia mais relação alguma, o que pensassem ou deixassem de pensar de mim não mudaria o inexorável fato de que estava mesmo tudo acabado.

E voltei ao trajeto mais rápido e tranquilo. E logo nem mais espichava o olho para aquela sacada do nono andar.

As conexões que nossa mente faz. Lembrei disso ao observar pessoas no twitter apontando para postagens alheias com desdém.

A energia que gastam reclamando do que o outro escreve é muito maior do que gastariam  simplesmente dando unfollow ou ignorando. Mas gente tem que reclamar ou sofrer, né?

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Hoje descobri o que atravancou minha "carreira" no tênis e ainda atrapalha: sou uma espécie de café com leite.

Café com leite é a criança que participa da brincadeira dos maiores, por exemplo, como uma concessão. Sem que esteja de fato concorrendo nos jogos. Na disputa.

Pois eu sou assim.

A mim interessam os pontos bonitos. De efeito. A bola na paralela. A devolução na linha. O contrapé. O swingvolley. E quando os acerto são lindos. Mas... o número de vezes em que a mente envia a mensagem mas braço, pernas e joelhos não  a executa são muitas. Erros. Erros. Erros. Bolas fáceis que se eu fizesse o básico passariam, param na rede ou saem da quadra. Uma inhaca.

E então o que eu faço? Grito, sapateio, me emendo? Nada. Dou risada por saber que fiz o "quase" bonito. E não me incomodo de perder assim.

Uma café com leite por opção.

Uma bicicleta com paralamas tão bonitinhos não poderia deixar de ter um bagageiro. Consegui um que achei interessante e deu certo. Levei na mesma bicicletaria que pintou o quadro de preto.

Vim pra casa bem feliz da vida, devagar pra bike não despencar desta geringonça (geringonça é o rack, não o carro... quer dizer...).

Ficou muito bacana.  Cheguei em casa e pendurei uma bolsa que tinha ao menos até encontrar algo mais legal, mas já fiquei satisfeita com o efeito.

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Com a coluna em pandarecos e sofrendo muito para andar em bicicletas estradeiras ou em MBs, há uns anos decidi comprar uma destas bikes de cidade. Conforto, chamam. As opções não eram diversificadas e optei pela Caloi Sport 100, da foto abaixo.

Confortável é, mas como sempre a indústria acha que todas as mulheres do mundo apreciam a cor rosa. Eu não. Então há pouco mais de um ano decidi pinta-la de preto e assim o fiz. Só que, depois de pintada, achei também que para andar na cidade deveria colocar paralamas na bicicleta. Ficaria mais protegida da chuva e, confesso, a deixaria mais elegante.

Começou o calvário em busca de um paralamas. Fui em praticamente todas as bicicletarias de Curitiba. Procurei na internet. Liguei para uma super loja em São Paulo e a resposta sempre foi a mesma: "o quadro desta Caloi não permite a colocação de paralamas. A não ser aqueles em plástico, que ficam presos no canote do selim" (horrorosos). Um ano nesta ladainha.

Sou chata. Pensava que a humanidade tem esta coisa irritante de dizer "não" sem nem ao mesmo tentar. Nunca qualquer dos "especialistas" em bike sequer imaginou ou propôs que uma adaptação aqui ou ali poderia me fornecer o que eu queria.

Não existe mais aquele cara que dava um jeito para as coisas funcionarem. Tudo o que querem hoje é trocar peça. Encaixar peça pronta. Só. Desafios para quê? Nem pra me esfolar no preço arriscaram.

Esta semana falei com o Marcelo Rudini, do Bikers Brasil e Onde Pedalar, pelo chat do Facebook e contei meu calvário. Conhecedor das lojas do país inteiro, pelo visto, me indicou uma ida na Agência Bicicleta. A resposta a minha demanda foi como se eu tivesse pedido a coisa mais banal do mundo. Sem questionamentos o atendente buscou os paralamas (marca DS, modelo para Barra Circular), deu o preço (R$ 30 com mão de obra incluída), e pronto. Escolhi a cor e marquei de levar a bike no dia seguinte.

O resultado? Ficou elegante demais! Muito melhor do que eu esperava.

Como foi feito:

Um adaptador (que depois eu pintarei de preto) para fixar o paralama na roda traseira
Uma haste para a fixação...
E mais um adaptador plástico para a parte inferior traseira do mesmo paralama
Um pequeno furo no garfo, a haste usual e...

Tá lá!! Era só isso. Não fica batendo e posso tirar e por o pneu sem precisar mover os paralamas.

De quebra ainda coloquei um "pézinho" e campainha.

E na bicicletaria chamou a atenção. "Que chic!", elogiou o dono de uma Fisher com câmbio Nexus e elegantérrima.

E em tempo: também não foi fácil achar quem pintasse a bicicleta. Quem fez pra mim foi o pessoal da House Bike (R. Lodovico Geronazzo, 68 - Boa Vista, Curitiba - 3357-6841).

Sempre me julguei campeã na arte de presentear. Sou meio Steve Jobs do presente... regalo coisas que as pessoas jamais sonharam precisar e que, depois de terem, não sabem como viveram sem aquilo por tanto tempo.

Já faz um tempo recebi pelo correio o presente de uma amiga  com quem só me comunico através da internet, jamais a vi pessoalmente. Mas ela definitivamente é das minhas. Do tipo que olha para o outro na hora de escolher algo.

Ganhei o Ex-Libris* ali de cima.

Legal, né?

 *Ex libris é uma expressão latina que significa, literalmente, "dos livros". É empregada para determinar a propriedade de um livro. Portanto, ex libris é um complemento circunstancial de origem (ex + caso ablativo) que indica que tal livro é "propriedade de" ou "da biblioteca de". (Wikipedia)

Queremos fazer uma academia aos fundos de casa. Um lugar para colocarmos os equipamentos de ginástica que hoje ocupam espaço que não o deles. E que fique mais agradável fazer exercícios.

Não queremos obra demorada (pleonasmo vicioso) e nem sujeira em exagero. A solução é um container. Há exemplos lindos e sofisticados mas acho que, da minha parte, quero tão somente isso:

Ok. Algo assim...

Mas não precisa chegar a este nível de transformação:

Além de assistir ao Master 1000 de Miami e passear pela cidade, suas praias e shoppings, tinha uma missão importante por lá: comprar uma raquete Prokennex Ionic Ki 15, que médico e raquetólogos decretaram ser parte da solução para o tennis elbow (epicondilite lateral) com o qual lutei no último ano.

Pesquisei na internet antes de partir e em toda Miami pareceu que só na Strictly Tennis haveria este equipamento. Há grandes lojas mas nenhuma delas trabalha com a Prokennex. Nelas só via as mais conhecidas marcas e algumas norte-americanas menos cotadas.

Ainda no Brasil escrevi para o e-mail disponível no site da loja e por duas vezes a mensagem retornou. Achei o site ultrapassado mas, ainda assim, anotei o endereço: 7306 Southwest 57th Avenue, South Miami.

Depois de comprovar não haver a raquete que eu precisava em qualquer lugar, decidi telefonar para a loja pois não tinha certeza de sua existência. Existia. E o próprio Steve Tandlich atendeu e disse que havia minha raquete. Eu estava no centro de Miami e ele ao sul. decidi ir de metrô. Uma pequena aventura mas muito fácil (é só saltar na estação South Miami, pegar a esquerda da  Sunset Drive ou 72, tem dois nomes mesmo, por 4 quarteirões, virar à direita e na próxima esquina já se vê a pequena loja).  Mole!

Chegando lá vocês não tem noção do que é uma loja bagunçada. Acho que "lujinha do tio" perde. Steve fala rápido e de um jeito que eu não entendia muito bem mas acabamos nos acertando.

Na loja, por causa do torneio, gente de países diversos. Alguns já antigos clientes que sempre retornam. E fotos de Steve com tenistas famosos. Inclusive Guga. Na véspera, nos contou, Marcelo Mello teria passado por lá.

Tem roupas de diversas coleções. Raquetes de todas as marcas e inclusive já fora de linha, o que pode ser uma boa dica para tenistas que não se adaptam a novos modelos ou que são resistentes a mudanças.

Catei na internet algumas fotos da loja. Estas que aqui estão.

E vale também a pena conversar com Steve pois ele dá boas dicas de raquetes e encordoamentos, ainda que de um modo, digamos, meio "vintage" (pra não dizer que ele parece bastante apegado demais a velhos modelos). Converse com ele durante os 15 minutos que ele, pessoalmente, leva encordoando sua raquete.

Ah... ignore o site. Steve me contou, rindo, que não o atualiza há uns 10 anos.