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Conversando com minha velha amiga Juliana sobre novas perspectivas amorosas que surgem para ela. Juju, animada, conta maravilhas do seu novo alvo de interesse.

Márcia Mendes Ribeiro diz
Ahhhhhh eu já me animo. Adoro o amor. Amo o amor, a paixão, o tesão...
Ju diz
I know!
Márcia Mendes Ribeiro diz
Pena que tudo isso implica em ter um outro rsrsrsrs
Ju diz
Pois , mas tudo bem, temos que tentar
Márcia Mendes Ribeiro diz
É... ônus

Impressionante como minha incapacidade de suportar dores provocadas externamente (dentista, injeção...) é inversamente proporcional a minha capacidade de suportar dores que vem de dentro (doenças, machucados etc).

Estas últimas eu aguento bem.

Estou com uma literal dor de cotovelo.

Tarde chuvosa em Curitiba. Plantão para receber fornecedor que não chega. iPod no shuffle colabora "enfileirando" Elvis Costello, Tok Tok Tok, Morcheeba, Patty Smith, She & Him e Regina Spektor. Até deu certo tanta misturança.

Nunca lembro dos sonhos a não ser quando são muito ruins. Isso em geral. Esta noite tive um sonho lindo demais. Uma propaganda, mas bem legal.

Passeava na Av. Paulista, obviamente em São Paulo, quando vi uma aglomerado de pessoas vestindo a camiseta amarelinha que o Banco do Brasil sempre distribui nos eventos que patrocina. Todos olhavam para cima. Era uma projeção do filme E.T.: o extraterrestre... no céu. Como hologramas. 3D. Sei lá. Mas era lindo.

E eu, claro, passei bem na hora do vôo da bicicletinhas.

Boa quinta-feira a todos!

Era fã e continuarei sendo. E considero Amy Winehouse uma super artista. Lamento sua morte profundamente. Agora vamos a outros comentários interessantes observados aqui e ali.

Patrulha anti-drogas acha que ela mereceu morrer assim. Que devemos lastimar, isso sim, a morte dos jovens no atentado na Noruega. Pergunto: o que uma coisa tem a ver com a outra? Parece gente que olha pra mim e diz que eu não deveria tratar tão bem meus cachorros pois tem gente passando fome no mundo.

A culpa é do sistema, que suga a alma e os níqueis de suas vítimas, artistas talentosos. Por favor. A vida  tá puxada para todo mundo. Cartão de crédito, cheque especial, patrão, cliente, ex-mulher, parente abusado, vizinho mala, trânsito, SERASA, doença, velhice, desemprego, desamor... não está mole pra ninguém. Uns dão conta "de cara", uns tomam umas talagadas, outros dão umas "baforadas". Há a turma do Rivotril, Frontal, Fluoxitenia etc. Os que perdem o controle, os que sublimam e seguem em frente. Há de tudo. Amy se entorpecia mas parece que nunca era suficiente e consta que teria perdido o prumo. Lastimável. Acontece. Bad choices.

Ai entra a turma das viúvas que, apaixonadas, acham que ela era style e tudo de bom. E isso me faz lembrar meu amigo Fernando.

Fernando era minha sombra. Onde andava um ia o outro. Doidos, passavamos noites e noites encarnando personagens de Dostoievski. Eu, Martiuska, ele, Fernandosvi. Insuportáveis.

Ela era a pessoa que, naquele momento, eu julgava mais inteligente no universo. E sob certo aspecto era mesmo. O cara que me apresentou Rimbaud. Mas um dia, durante o Festival Cio da Terra, em Caxias do Sul, isso acabou. Eu estava lá para cantar com minha banda (???) e ele pra fazer festa tão somente. Quando terminou nossa apresentação fui procurar Fernando. Em vão. Ele havia partido em uma ambulância após injetar conhaque nas veias.

Conclui que sua inteligência não era a mesma minha. Ali percebi que minha inteligência era mais voltada à busca de equilíbrio. Algo que alguns "doidões" qualificam como mediocridade.

Neste dia Fernando não morreu. Não ali, apenas alguns anos depois e de complicações decorrentes da AIDS. Era um Tom Sem Freio. Intenso em tudo. Errava na dose e errava no amor. Um bareback na vida.

Não há quem consiga controlar alguém assim. Fazer o que? Dizer um "que merda" e seguir em frente. Sem apedrejar e nem santificar. Só isso.

Aquilo que deveria ser um bucólico passeio no parque transformou-se em uma escala no inferno. Sabia que hoje era dia em que Zeca Camargo viria fazer o "merchan" daquele reallity-fat em que ele e Ceribelli enfrentaram a balança no Fantástico. Quando consegui vaga no estacionamento de dentro do Parque Barigui achei que seria mole.

Que nada. Havia vaga porque o parque foi tomado por orda de adolescentes vindos sei lá de onde. E o microfone gritava repetidamente: "não adianta empurrar para conseguir fotografia".

Valeu Zeca! Você quase ferrou minha pedaladinha.