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Sobre o  kit anti-homofobia, que os fundamentalistas chamam de "kit-gay" não me manifesto pois não o vi com atenção devida. Mas tenho o maior orgulho de ter prestado serviço para uma escola que lidou exemplarmente com a questão há uns 10 anos, quando o tema nem em pauta estava.

Havia na escola um menino, com cerca de 12 anos, de trejeitos claramente afeminados. Seus coleguinhas começaram a tecer uma ou outra piadinha a seu respeito. Foi o que bastou para que a diretora pedagógica da escola imediatamente tomasse uma conduta, ao invés de fechar os olhos. Castigo? Bronca? Nada disso.

Ela locou o então recém lançado (no Brasil) filme francês  "Minha Vida em Cor de Rosa" e passou para os alunos. Passou para todos os alunos, em geral. E naquele mês o tema foi "diferenças".

O princípio de perseguição parou ali mesmo. Sem drama e sem consequências .

Este é um dos meus orgulhos: saber pra quem trabalho.

No dia 20 de março Ricky Martin, ao receber o prêmio Vito Russo, patrocinado pela The Gay & Lesbian Alliance Against Defamation (GLAAD), entidade de luta contra a homofobia, fez mais um lindo pronunciamento.

Desta vez o cantor porto-riquenho (cada dia mais bonito) terminou sua fala com uma declaração ao companheiro ("you rock") e um pedido para que a GLAAD se faça presente na América Latina. E se colocou disponível para o trabalho.

Em tempos de Bolsonaro, venham mesmo. Todo reforço é bem vindo.