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Hoje descobri o que atravancou minha "carreira" no tênis e ainda atrapalha: sou uma espécie de café com leite.

Café com leite é a criança que participa da brincadeira dos maiores, por exemplo, como uma concessão. Sem que esteja de fato concorrendo nos jogos. Na disputa.

Pois eu sou assim.

A mim interessam os pontos bonitos. De efeito. A bola na paralela. A devolução na linha. O contrapé. O swingvolley. E quando os acerto são lindos. Mas... o número de vezes em que a mente envia a mensagem mas braço, pernas e joelhos não  a executa são muitas. Erros. Erros. Erros. Bolas fáceis que se eu fizesse o básico passariam, param na rede ou saem da quadra. Uma inhaca.

E então o que eu faço? Grito, sapateio, me emendo? Nada. Dou risada por saber que fiz o "quase" bonito. E não me incomodo de perder assim.

Uma café com leite por opção.